A Secretaria de Saúde é uma das Secretarias que consomem o maior orçamento do Estado. É
importante que as soluções para déficit orçamentário e financeiro sejam encontradas dentro das
suas próprias despesas. Assim, medidas de redução de gastos e aumento de receitas são
importantes para viabilizar o reequilíbrio da Pasta.
As despesas com pessoal são as maiores da Saúde. Assim, a melhoria da gestão desse importante
insumo pode gerar economia relevante, que poderá ser destinada ao reabastecimento da rede.
Da mesma forma, o desperdício de medicamentos, insumos e materiais hospitalares,
frequentemente perdidos por perda na data de validade ou desviados por falta de controle, se
foram melhor armazenados e mediante programa de dispensação individual e o faturamento
dos serviços prestados também promovem, de um lado, importantíssima economia e, de outro
lado, relevante aumento de receitas.
Promover a edição de manual de dimensionamento da força de trabalho da SES-RN, em conformidade com as normativas atualizadas do Ministério da Saúde, bem como a adoção de sistema informatizado que disponibilize informações sobre as demandas em cada unidade hospitalar, de maneira que seja possível a definição do número ideal de profissionais necessários para cada escala de trabalho e, desse modo, se possa gerir os recursos humanos com eficiência e economia de acordo com as reais necessidades de serviço.
Criar grupo de trabalho com o objetivo de promover a habilitação e homologação de todos os serviços disponibilizados pela Secretaria de Saúde, bem como de fazer os faturamentos necessários junto ao Ministério da Saúde, de maneira a garantir o 16 recebimento de recursos do governo federal pelos serviços prestados, com a finalidade de viabilizar o equilíbrio orçamentário da Secretaria.
Implantar Sistema de Regulação unificado para todas as demandas existentes, conciliando com a oferta de serviços e sua distribuição para atendimento oportuno, unificar a regulação em um único sistema informatizado compatível com o sistema de gestão hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde e expandir o sistema de regulação para as atividades ambulatoriais e exames ou procedimentos, de maneira e evitar a ociosidade de serviços, de um lado, e excesso de demanda, de outro lado, bem como aumentar eficiência do sistema e a certeza e confiança no atendimento para os pacientes.
Promover o armazenamento dos medicamentos, insumos e materiais hospitalares de forma adequada, por meio da adoção de técnicas modernas relativas a armazenagem, rastreamento, transporte e entrega, de maneira a evitar perdas e desperdícios e, desse modo, reduzir custos com aquisição desses produtos.
Adotar as medidas necessárias para viabilizar a dispensação individual de medicamentos em todas as unidades de saúde do Estado, evitando, desse modo, perdas e desperdícios, tendo por objetivos, de um lado, a redução de custos na aquisição desses produtos e, de outro lado, o cálculo do valor despendido com cada paciente, informação importante para a boa gestão dos recursos públicos.
Prover a Secretaria de Saúde de informações gerenciais abundantes acerca de todas as etapas de operação, do registro da escala de trabalho, à dispensação de medicamentos, passando pelas demandas da população, de maneira a dotar o gestor de informações relevantes para a tomada de decisões e a melhoria do sistema de Saúde, disponibilizando tabelas, gráficos e projeções ostensivamente em local de fácil acesso e visualização ao alcance de todos, em apreço ao princípio da transparência.
Implantar sistema informatizado, integrado com os demais sistemas de governo, para marcação de consultas e exames por meio de aplicativo de celular, de maneira a aumentar o conforto das pessoas e buscando viabilizar o pronto atendimento em região próxima de sua residência.
Implantar sistema informatizado que, após a marcação da consulta, seja capaz de encaminhar o paciente para uma consulta feita por meio remoto, ampliando a capacidade do Estado de assistência em saúde, com qualidade e conforto para o cidadão.
Viabilizar a implantação de sistema de prontuário eletrônico capaz de registrar em um único local todo o histórico de saúde do cidadão, de maneira que os profissionais de saúde sejam capazes de acessar, em um só local, informações sobre prescrições e resultados de exames anteriores, possibilitando atendimento e diagnósticos mais rápidos e precisos, além de viabilizar ações preventivas de saúde.
Adotar as providências necessárias para a adoção de equipamentos de exames de imagem digitalizados, bem como para a interligação em rede desses equipamentos, para que esses exames sejam todos digitalizados e, posteriormente, encaminhados para laudagem e inseridos em prontuário eletrônico.
Após a implantação da etapa de digitalização de exames de imagem, implantar uma central de laudagem na qual especialistas em cada tipo de exame farão a análise de exames realizados e retornam resultados e diagnósticos aos profissionais de saúde que estarão nas unidades de saúde de maneira a viabilizar a laudagem por profissionais especializadas e, ao mesmo tempo, redução de custos.
Viabilizar a ampliação da disponibilidade de leitos nos hospitais já existentes por meio de medidas que promovam a desocupação por pacientes crônicos e a liberação de leitos bloqueados, através da implantação e ampliação dos serviços de atenção em casa, da regularização de contratos de manutenção, do dimensionamento de recursos humanos, do fortalecimento da engenharia clínica, bem como da disponibilização do atendimento por meio de teleconsultas, de maneira a viabilizar maior capacidade de assistência e reduzir o trânsito de ambulâncias com pacientes entre os hospitais.
Elaborar novos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) específicas para o Rio Grande do Norte, de acordo com a realidade e necessidade local, fazer a revisão dos existentes e adotar, na falta de protocolos específicos, o PCDT do Ministério da Saúde, evitando atendimentos sem padronização ou desatualizados e o mau uso e desperdício de medicamentos, insumos e materiais hospitalares, bem como dificultando, pela sua adoção, a judicialização desnecessária da saúde
Criar grupos de trabalho interdisciplinar, com as diversas especialidades médicas, para apresentar proposta de padronização de medicamentos, insumos e materiais hospitalares de acordo com os novos protocolos clínicos estabelecidos, de forma a evitar a aquisição desses produtos de maneira incompatível com as reais necessidades da população.
Implantar um Hospital Dia em cada região de saúde para que a população possa ter atendimento contínuo de procedimentos não emergenciais, mas que exigem profissionais 18 habilitados, de maneira a afastar tais atendimentos das UPAs e das emergências dos hospitais, dando maior qualidade no atendimento e conforto para os pacientes.
Articular com as instâncias federais e adotar junto à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte as medidas necessárias para transformar o Hospital Regional Tarcísio Maia, não obstante as tratativas já iniciadas com o Hospital da Mulher, em hospital universitário, com o objetivo de que a unidade sirva de campo para a prática de atividades de ensino na área da saúde, que seja capaz de formar bons profissionais e que a população tenha oferta de assistência médica mais ampla, célere e com mais qualidade
Promover consórcio intermunicipal de saúde pública de maneira a potencializar um hospital dentro de cada região de saúde, com o objetivo de racionalizar a assistência e reduzir custos.
Adotar programas integrados a outras Pastas do governo, voltados à segurança alimentar, saúde bucal, práticas esportivas e outras atividades voltados a promover a saúde do cidadão e reduzir a necessidade de atendimento médico hospitalar.
Viabilizar o atendimento médico veterinário destinado a animais de estimação de cidadãos inscritos em programas sociais, contribuindo para a redução da população de animais em situação de rua, bem como para doenças nos animais e para o controle de zoonoses.
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